Dicas importantes para quem tem Artrose no joelho

Segundo a OMS, a artrose é considerada doença do século.

No Brasil, é considerada a principal causa de restrição e qualidade de vida da população acima de 50 anos. Dados demográficos indicam que 75% das pessoas acima de 65 anos já apresentam a doença em uma ou duas articulações.

Um estudo recente publicado na revista científica Rheumatology International mostra que, em atletas, na grande maioria das vezes, acometem indivíduos entre 35 e 45 anos de idade, sendo as principais articulações acometidas: joelhos, quadris e tornozelos.

Segundo o estudo, nessa população ativa, 60 a 90% apresentam dor severa, 65% relatam dificuldade na mobilidade e performance esportiva, e 20 a 37% referem tratar-se de ansiedade e depressão.

São diversos fatores ligados a doença, incluindo hereditariedade, peso em excesso, fraqueza muscular e micro-traumas de repetição, extremamente frequentes nos esportes.

Existem diversas modalidades de tratamento, incluindo medicamentoso, fisioterapia e cirúrgico.

Seguem abaixo 10 dicas do que você deve fazer, caso tenha a artrose diagnosticada:

1. Abandone o sedentarismo!

Muita gente pensa que a artrose é o “fim do mundo” e que a articulação deve ser poupada a qualquer custo.

Ledo engano!

Hoje existe um consenso mundial de que o sedentarismo é o principal responsável pelo desequilíbrio e fraqueza muscular com repercussões articulares. A chave é saber seus limites. A construção de músculos pode diminuir a dor e ajudar as pessoas a tolerar melhor algumas doenças. Manter-se ativo também ajuda a controlar o peso

2. Consulte sempre um ortopedista experiente a atualizado

Existem mais de 50 modalidades de tratamento para a artrose, incluindo anti-inflamatórios não hormonais, drogas modificadoras da doença osteoartrite (DMDOA) destacando-se a glicosamina, a condroitina, extrato insaponificável de soja e de abacate e a diacereína; órteses, acupuntura, terapia física, fisioterapia e injeções intra-articulares de corticosteroides e de ácido hialurônico (viscosuplementação).

3. Fortaleça a articulação

O joelho, por exemplo, atua como o principal dissipador de energia cinética no esporte. Ou seja, qualquer impacto ou força de explosão passa por esta articulação. A falta de preparo muscular pode não dissipar corretamente e causar sobrecarga com lesões a cartilagens, tendões e a membrana.

O ganho do músculo anterior (quadríceps) da coxa é crucial para o preparo ao esporte, idealmente em uma academia sob a supervisão de um educador físico, evitando-se angulações e posturas lesivas.

A musculatura do quadril vem cada vez mais ganhando atenção em traumatologia esportiva. Acredita-se  que os músculos glúteo médio e mínimo, principais estabilizadores do quadril, quando fortes e de rápida contração, evitam que o joelho “caia para dentro”, fazendo com que a pessoa adote a postura que chamamos de “valgo dinâmico”, muito comum em mulheres que praticam corrida de rua.

4. Não exagere no treino

Picos súbitos de treino visando determinada prova pode ser o “estopim” para o agravo dos sintomas da artrose: dor e inchaço súbito.

5. Mantenha o peso controlado

Estudos mostram que, ao se perder 10 kg de peso, reduz-se em ate 20% da dor para joelhos com artrose.

6. Cuidado com o calçado

Tênis confortáveis e com bom amortecedor ao “toque do calcanhar” ​​ajudam a tirar a pressão da articulação do joelho, através da promoção de alinhamento do membro adequado e melhoria do equilíbrio.

Para as mulheres, aconselha-se evitar o exagero no uso de saltos altos, pois, além de causarem encurtamento da musculatura da panturrilha, também enfraquecem a musculatura anterior da perna.

Leave a reply